As locadoras e empresas de gestão de frota já vêem a eletromobildade como um caminho sem volta no Brasil.
Dados do Observatório da Mobilidade Arval Frota e Barômetro da Mobilidade mostram que 43% das empresas brasileiras já utilizam ou consideram utilizar pelo menos uma tecnologia de combustível alternativo nos próximos três anos (como HEV, PHEV e 100% BEV). E 13% já utilizam pelo menos uma dessas tecnologias em suas frotas de carros de passeio.
A pesquisa foi realizada com mais de 8,6 mil executivos tomadores de decisão de frotas corporativas em 30 países. De acordo com o levantamento, o cenário apresentado mostra que o futuro deste setor é um pouco mais otimista no Brasil do que em alguns dos demais mercados pesquisados.
De acordo com o levantamento, por tipo de tecnologia alternativa, 22% das empresas brasileiras já utilizam ou pretendem ter na frota automóveis híbridos; 16% buscam híbrido plug-in, outros 16% devem adotar carros totalmente elétricos e 9% já consideram o veículo elétrico com célula de combustível a hidrogénio na frota de veículos comerciais leves.
A entrada maior de tecnologias menos poluentes nas frotas, segundo a pesquisa, passa pela renovação que deve ocorrer nos próximos três anos. De acordo com ao estudo, 88% dos executivos entrevistados disseram que a frota vai crescer ou permanecer estável. O crescimento esperado no Brasil chega a 28% nas empresas entre 10 e 99 funcionários e 36%, naquelas com mais de 500 funcionários
Além disso, 39% declaram intenção de introduzir ou expandir a utilização de leasing operacional para automóveis e comerciais leves no período, à frente de Reino Unido (35%) e Portugal (30%).
“Está demonstrado que o Brasil está alinhado às tendências globais dos países desenvolvidos para os próximos três anos. Estamos muito otimistas com esse resultado, pois nos dá condições de atender todas as demandas, com produtos criados para cada necessidade”, disse, por comunicado, Carlos Lopes, CEO da Arval Brasil.
No quesito uso de telemetria, a pesquisa mostrou que no Brasil, aproximadamente uma em cada duas empresas entrevistadas têm uma ferramenta em sua frota (38% na pesquisa anterior), ou 72% das empresas usamtelemetria.
Em veículos comerciais leves o uso desse tipo de sistema é superior ao dos automóveis de passageiros (57% ante 55%) e a extensão destes serviços conectados aumenta ligeiramente com o tamanho da empresa: 42% para empresas menores e 54% entre empresas maiores.
O levantamento também mostrou que, nas empresas brasileiras, o uso de tecnologias de conectividade é uma realidade em 72% da frota. Tanto em automóveis de passeio quanto em veículos comerciais leves.
Pela pesquisa, os principais motivos para ter veículos conectados no Brasil, independentemente do tamanho, são facilitar sua localização ou melhorar sua segurança (46%), melhorar a segurança do motorista (42%), melhorar a eficiência operacional (30%) e reduzir a frota custos (24%).
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